A segunda edição do MICSUR, Mercado das Indústrias Culturais do Sul, aconteceu em Bogotá, CO, de 17 a 20 de outubro. O evento é uma iniciativa do Ministério da Cultura dos seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. O MICSUR tem por objetivo criar e consolidar uma plataforma para o conhecimento, difusão, promoção, Circulação e comercialização de bens e serviços gerado pelas indústrias culturais e criativas da região.
A delegação Brasileira foi composta por 61 empreendedores de diferentes áreas da indústria cultural e o segmento de games teve nove representantes. Todos os membros da delegação foram selecionados por meio de um edital promovido pelo Ministério da Cultura e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, Apex-Brasil.
Saiba como foi o MICSUR para cada um dos representantes de games:
A delegação Brasileira foi composta por 61 empreendedores de diferentes áreas da indústria cultural e o segmento de games teve nove representantes. Todos os membros da delegação foram selecionados por meio de um edital promovido pelo Ministério da Cultura e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, Apex-Brasil.
Saiba como foi o MICSUR para cada um dos representantes de games:

"Representar a Double Dash Studios no MICSUR 2016 foi muito bom. É sempre inspirador conhecer empresas, pessoas e projetos, ainda mais de tantos desenvolvedores do Brasil e da América Latina de uma vez! Se na maior parte das vezes não sabemos bem o que está sendo feito em outras regiões do Brasil, que dirá no resto do continente. Bogotá foi um interessante cenário para o evento: uma cidade que eu desconhecia porém parecia bem familiar, com qualidades e problemas que lembravam uma capital brasileira. Voltei para casa com algumas possíveis parcerias, muitas ideias, e muita vontade de desenvolver ainda mais os nossos projetos", Jandê Saavedra Farias, Double Dash Studios.

"Inicialmente não acreditava que um evento multi verticais como foi idealizado poderia gerar resultados de negócio para a Adhoc Games. O segmento de jogos parecia fraco e sem muito potencial. porém ao evoluir da feira, fiquei surpreso com a quantidade de contatos que fiz e que poderão gerar efetivos negócios com o próprio Brasil e com o exterior.
O formato das rodadas de negócios não era transversal, porém a realização o encontro de networking solucionou essa questão permitindo ter contato com pessoas de outros seguimentos que nunca imaginaria ser um potencial parceiro.
Minha avaliação geral com relação ao MICSUR 2016 é muito boa. Gostei muito do evento e de seu formato, mostrando-se inovador e com potencial de manutenção para os próximos anos, e que possa contribuir muito com a cena de games do Brasil para o mundo", Bernardo Brandão, CEO da Adhoc Games.
O formato das rodadas de negócios não era transversal, porém a realização o encontro de networking solucionou essa questão permitindo ter contato com pessoas de outros seguimentos que nunca imaginaria ser um potencial parceiro.
Minha avaliação geral com relação ao MICSUR 2016 é muito boa. Gostei muito do evento e de seu formato, mostrando-se inovador e com potencial de manutenção para os próximos anos, e que possa contribuir muito com a cena de games do Brasil para o mundo", Bernardo Brandão, CEO da Adhoc Games.

"Para a Flux Game Studio, o MICSUR foi muito interessante para conhecer desenvolvedores do Chile, Colômbia, Peru, Bolívia , entre outros países latinoamericanos. Pudemos entender as dificuldades e a realidade deles, que são parecidas com as nossas, apesar das particularidades de cada país. Em termos de desenvolvimentos de games, todo mundo usa as mesmas ferramentas, lida com os mesmos players do mercado, então, temos muitos desafios em comum. Minha impressão é que o Brasil fica um pouco de fora, até mesmo pela barreira do idioma, mas já existe alguma união de desenvolvedores de vários países. O pessoal da Argentina, por exemplo, lidera um movimento com desenvolvedores da América do Sul. No evento pudemos nos aproximar e queremos participar desse movimento. Então, ter participado do MICSUR foi muito bom, principalmente pelo intercâmbio com nossos pares latinoamericanos. Em relação a negócio, não foi muito bom, porque os compradores não estão na América do Sul e a organização do evento não conseguiu levar compradores do setor de games", Paulo Luís Santos, CEO da Flux Game Studio.

"O BIG Festival tinha um objetivo muito claro com o MICSUR, fortalecer o festival como o principal hub de Games Independentes da América Latina. Queríamos que os desenvolvedores dos 10 países participantes saíssem do evento conhecendo o BIG. Tivemos mais de 30 reuniões com desenvolvedores da Colômbia, Peru, Chile, Bolívia, Paraguai, Argentina, Peru, Uruguai e Equador. Muita gente não conhecia o festival, ou achava que ele era só para desenvolvedores brasileiros. O mais curioso é que a grande maioria não sabia da parte do BIG Business Forum. Em 2016, tivemos apenas 24 inscrições de países da américa latina mesmo tendo criado um prêmio específico para os jogos da região. Esperamos que no próximo ano esse número triplique", Marina Pecoraro, produtora do BIG Festival.

"A Virgo Games não sabia muito o que esperar do MICSUR porque foi a primeira vez que participamos de um evento dessa natureza, voltado para América Latina. Temos bastante experiência em eventos nos Estados Unidos e Canadá com rodadas de negócio com compradores internacionais. No evento enxergamos mais oportunidades para estabelecer parceria e expandir a rede de contato com desenvolvedores da região, principalmente para que os produtos que a gente desenvolve com foco na região, possa ser validado e co-criado com outros autores e empresas da América Latina, o que não fazíamos antes. Acreditamos que após o MICSUR, teremos a oportunidade de lançar nossos produtos mais direcionados para o público da região. A gente não desenvolveu grandes oportunidades de negócios objetivos, no sentido de prestar serviço, transferir ou licenciar propriedade intelectual, não encontramos oportunidade para isso. Ficamos com a impressão que o mercado de games na américa latina é ainda imaturo para isso. Acredito que para as próximas edições do MICSUR, a organização deve possibilitar o agendamento de reuniões com as demais áreas da indústria criativa pela ferramenta de matchmaking e também viabilizar a ida de compradores de peso para o setor de games", Mário Lapin, CEO da Virgo Games.

"Para o Dumativa, o MICSUR foi um evento muito bom, foi uma oportunidade de conhecer desenvolvedores da América Latina e de se aproximar deles. A gente tem feito um esforço muito grande de juntar os desenvolvedores no Rio de Janeiro e falamos muito sobre isso com os representantes das outras delegações. Ficamos sabendo de iniciativas como a nossa, de juntar desenvolvedores a fim de viabilizar os negócios, e trocamos muita experiência. Tivemos a oportunidade de encontrar muito ofertante da área do audiovisual, algo que estamos buscando. Tivemos ótimas reuniões com eles, inclusive com representantes do setor no Brasil. Por tudo isso, temos boas perspectivas de fechar negócios iniciados aqui para o ano de 2017", Rafael Bastos, produtor da Dumativa.

"O MICSUR foi para a Webcore Games uma experiência muito rica, principalmente para network. Pudemos conhecer e encontrar as pessoas de outros países da América do Sul e entender o processo de trabalho deles e as dificuldades que enfrentam. É curioso perceber que as questões que enfrentamos são muito parecidas com a deles. É legal ver que existe interesse dos dois lados de trabalhar junto, tanto na criação e na co-produção de novos projetos, como na distribuição de trabalhos já realizados", Bruna Plingher, Direção de projetos especiais.

"Em resumo, para a Fableware o MICSUR foi muito importante porque validou os jogos como cultura, como indústria cultural, como economia criativa. Tivemos a oportunidade de nos reunir com compradores durante o evento, com empresas como Cartoon Network da América Latina, por exemplo. Porém, uma das coisas mais valiosas foi o contato com parceiros da América do Sul, com empresas e desenvolvedores que poderemos fazer coprodução, tanto na área de games como do audiovisual, uma vez que a Fableware trabalha com transmídia. Outro ponto positivo foi conhecer e interagir com a própria delegação Brasileira", Arthur Protásio, CEO da Fableware Narrative Design.

"Para a BitCake o MICSUR foi muito bom, principalmente para networking com desenvolvedores da América Latina. Realizei 12 reuniões, sendo 8 agendadas pelo site, e o restante com pessoas que me procuraram na hora ou que eu procurei durante o evento.
Já fui em eventos na China, EUA e Europa onde conheci desenvolvedores de games desses países, porém só conhecia um desenvolvedor da América do Sul, que fez parte da turma da Game Founders em 2014, com a BitCake. O MICSUR foi uma experiência muito boa para nos aproximar da comunidade da região. Para a Bitcake foi muito bom ter acesso a novas oportunidades de coprodução, que podem se traduzir em novas oportunidades de funding. Espero que esses contatos floresçam em 2017", Camilla Slotfeldt, diretora de arte da BitCake.
Já fui em eventos na China, EUA e Europa onde conheci desenvolvedores de games desses países, porém só conhecia um desenvolvedor da América do Sul, que fez parte da turma da Game Founders em 2014, com a BitCake. O MICSUR foi uma experiência muito boa para nos aproximar da comunidade da região. Para a Bitcake foi muito bom ter acesso a novas oportunidades de coprodução, que podem se traduzir em novas oportunidades de funding. Espero que esses contatos floresçam em 2017", Camilla Slotfeldt, diretora de arte da BitCake.