Com 26 empresas a delegação brasileira do Brazilian Game Developers, uma parceria da Abragames com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), ocupou uma posição de respeito na Game Connection America, onde o pavilhão brasileiro acolheu 20 empresas para as Rodadas de Negócios. As mesas de cada empresa estavam ocupadas o dia inteiro e os compradores, tomadores de serviços, publishers e investidores de diversos países já conhecem e respeitam o trabalho desenvolvido pelos brasileiros. As empresas também participaram da GDC.
Tivemos ainda a participação do Arthur Protasio, do estúdio Fableware, no painel Thinking and Writing in Different Languages, na GDC. E o jogo Alkimya, da BadMinions, foi um dos finalistas da Game Connection Development Awards, na categoria de melhor jogo para PC/Console/HardCore. Infelizmente, não foi dessa vez que um jogo brasileiro saiu com o troféu. Porém, estar na final num prêmio importante da indústria de games, concorrendo com desenvolvedores do mundo inteiro, por si só, já é uma vitória!
E como já é de costume, o BGD organizou o que já podemos considerar um tradicional evento de networking na Game Connection, que reuniu cerca de mil pessoas e teve a presença do Cônsul do Brasil em São Francisco, de key players da Epic, Samsung, Unity, Sony, entre outros.
É com alegria que compartilhamos com vocês um pouco do que aconteceu em São Francisco, assim como os objetivos de cada empresa na Game Connection!
44 Toons Na quarta participação na Game Connection, Ale McHaddo, CEO da 44 Toons, foi à Game Connection America 2016 procurar publishers e investidores para um game baseado em um longa de animação da empresa. "A delegação brasileira cresce a cada ano e passa confiança para o mercado. É muito legal ver a união das empresas do BGD", afirma Ale McHaddo, sobre a participação da delegação do BGD. |
BigHut Seven Seas e Racing Wars foram os jogos apresentados pelo estúdio pernambucano BigHut durante o evento. "Marcamos 38 reuniões e tivemos retornos muito positivos, principalmente de publishers do oriente. Queremos um investidor para o Racing Wars e publishers para o Seven Seas. O Racing Wars está em fase de protótipo e acabou de ser aceito pela aceleradora Core Labs e deve ter o soft launch até o fim do ano", explica Leonardo Vieira, Co-founder e Business Development Manager na BigHut. |
CatNigiri O Keen, mais novo jogo puzzle com ação do estúdio catarinense foi o carro chefe da empresa na Game Connection. "O prólogo tá pronto, viemos atrás de investimento para os próximos 12 meses. Fomos aprovados no Steam Greenlight e ficamos na posição 87 da plataforma, em apenas três dias, o que nos dá força para negociar nosso jogo aqui", comemora Nando Guimarães, CEO da empresa. Além do Keen, o estúdio apresentou outros jogos em busca de investimento ou venda da mecânica. A novidade da Cat Nigiri foi a parceria com a Plot Kids, uma vertical da empresa que trabalha com outsourcing e que iniciou sua jornada no mercado internacional. |
Fableware "Apresentar o Sword Legacy, um jogo de RPG baseado na lenda do Rei Arthur, para publishers e investidores e oferecer os serviços de conteúdo narrativo para games e outras plataformas foram nossos objetivos centrais na Game Connection America", explica Arthur Protasio, fundador e diretor criativo do estúdio. "Gostei muito da forma objetiva do matchmaking. Conseguimos marcar as reuniões com as empresas com o perfil que havíamos planejado", comemora Arthur Protasio. |
Flux Game Studio Com dois jogos para mobile e um para console, a Flux Game Studio espera conseguir investimento e publishers para os novos games próprios da empresa. "Tivemos ótimos feedbacks dos games de importantes players", comemora Paulo Luís Santos, CEO da Flux. Um dos jogos foi apresentado na Game Connection America, em março 2015, na Game Connection Europe, em outubro de 2015 e agora novamente. "Essa estratégia de mostrar o projeto em etapas diferentes mostra que a Flux tem compromisso com o projeto e transmite credibilidade. Nossa meta é ter o jogo pronto para o BIG Festival em junho, onde teremos a chance de apresentar o game finalizado", afirma Paulo Luís Santos. |
GamePlan "A Game Connection é um evento ímpar, orientado aos negócios, objetivo e assertivo. Para a GamePlan participar da feira é fundamental para todas as seis verticais da empresa", afirma André Faure, CEO da GamePlan. Ele destaca ainda a importância do BGD e da Apex-Brasil para viabilizar a ida das empresas brasileiras à Game Connection. "Com o suporte que recebemos a participação fica viável e o nosso investimento se paga com os negócios fechados durante a feira", ressalta André Faure. |
Hoplon Lançar o Heavy Metal Machine, um jogo de action MOBA, nos EUA e na Europa foi o objetivo central do estúdio catarinense Hoplon na Game Connection America. "Viemos atrás de PR, Marketing, publisher e gestão de comunidade. Nosso jogo é MOBA de carro e se diferencia ainda por não ser apenas um point'n click, o desafio é maior", explica Erich Muschellack, Presidente do Conselho de Administração, da empresa. Os retornos que tiveram durante as reuniões mostram que o jogo está no caminho certo. |
Joysticket Apresentar a plataforma de retenção e aquisição de usuários para games foi o objetivo da Joysticket na Game Connection America 2016. Com trinta e sete reuniões, o estúdio pôde apresentar a plataforma para diferentes estúdios que querem entrar no Brasil e que poderão usar a ferramenta de aquisição e retenção de usuário da Joysticket. "Tivemos feedbacks super positivos. Das três edições que participamos, essa foi a melhor Game Connection que tivemos", comemora Fernando Garcia e Raphael Melo, sócios da empresa. |
Kokku O estúdio recifense Kokku não levou nenhum projeto específico à Game Connection e nem marcou muitas reuniões. "Nosso objetivo no evento foi aumentar o awereness da empresa e marcar o posicionamento da Kokku. Após quatro Game Connection, nós já temos certo reconhecimento do mercado e somos conhecidos, graças a nosso trabalho sério, como um player do mercado", comenta Thiago di Freitas, diretor executivo da Kokku. "A maior delegação brasileira da Game Connection faz com que a indústria reconheça o potencial das empresas brasileiras. É muito bom que todos cresçam, pois todos saem ganhando", comemora o diretor executivo da Kokku. |
Lumentech Rever clientes antigos, fortalecer a rede de contatos e prospectar novos projetos de work for hire foram alguns dos objetivos do estúdio sergipano Lumentech, segundo Tiago Melo. "Marquei poucas reuniões, mas todas muito bem selecionadas. Com a experiência adquirida em outras edições, viemos mais focados", explica o CEO da empresa. |
LUNE Game Studio Com 40% concluído do Vogel, um jogo multiplayer de aviões, o Lune Game Studio foi à procura de um investidor para lançar o game no ano que vem. "Tivemos três publishers interessados no Vogel e acharam o valor que estamos pedindo razoável, acho que vamos sair daqui com negócios bem encaminhados", comemora Maycon Sousa, diretor do estúdio. |
Manifesto Game Studio Oferecer external development e reforçar o network foram os objetivos principais da Manifesto. "A concorrência para external development é muito grande na Game Connection. Em geral, as feiras menores, como a XDS, são melhores para nós, pois conseguimos conversar melhor", explica Vicente Vieira Filho, diretor da Manifesto Games. Mas essa dificuldade é facilmente revertida a favor do estúdio pernambucano, devido a qualidade dos serviços entregues, como explica Erica Ferrer, international business developer da Manifesto. "Nosso trabalho é reconhecido e elogiado, principalmente pela forma que documentamos os jogos, sempre conseguimos fechar bons negócios". |
Odin Game Studio Com 26 reuniões agendadas em 3 dias de evento, o Odin Game Studio apresentou o Aérea, um game que está em fase final e deve ser lançado até o fim de 2016. "Viemos aqui atrás de investimento, não queremos vender nosso IP. Tivemos ótimas reuniões com empresas grandes e foi ótimo ouvir diferentes opiniões e saber o que funciona em qual país”, explica Eric Garcia, um dos sócios do Odin Game Studio. |
Oktagon O mais novo jogo em desenvolvimento do estúdio paranaense, o Raidboss, um jogo de cards competitivo, foi apresentado durante a Game Connection America. O estúdio está à procura de investidor para esse jogo, segundo Ronaldo Cruz, CEO da Oktagon. Além disso, "Estamos testando a aceitação do mercado para serviços de Mobile Backend as a Service, MGBaaS. Queremos vender esse know how adquirido em nossos jogos para outros estúdios", afirma Ronaldo Cruz. |
Pandora Game Studio Conseguir uma publisher com know how para o Bushido Saga, a Nightmare of the Samurai, foi o objetivo central do estúdio carioca Pandora. "Fizemos o softlaunch do jogo no final de 2015 e conseguimos uma base de 500 mil usuários em mais de 20 países. Tivemos um bom playtest e temos bons números para apresentar para as publishers na Game Connection", explica Eduardo Pereira, Head of the Studio. "Fazer parte do BGD tornou a Pandora uma empresa melhor. Participar da Game Connection e do GDC é estar exposto ao mercado, adquirimos experiência e ficamos mais fortalecidos como empresa. É preciso se expor para aprender", ressalta Eduardo Pereira. |
Rockhead Games Pela primeira vez na Game Connection a Sioux, de São Paulo, foi ao evento entender as possibilidades de negócios, prospectar parcerias com publishers tanto para jogos próprios como para publicar pela publisher da Sioux e, também foram à procura de novas tecnologias para games. "Gostaríamos de publicar o Growgames e jogos indies na Ásia e tivemos boas reuniões com dois publishers de lá", comemora Philippe Capoillez, sócio fundador da Sioux. |
The Balance Inc. Participando pela primeira vez da Game Connection, o estúdio The Balance Inc, de Brasília, foi ao evento a procura de investidor e publisher para o Override. Segundo Rafael Gatti, um dos sócios do estúdio, os retornos dos investidores que conversaram foram super positivos e os ajustes propostos serão feitos até a próxima oportunidade de negócios, durante o BIG Festival, em junho. |
Virgo Game Studio Abrir a frente de negócios para work for hire, conseguir investimento para jogos próprios e testar o conceito de um game foram os objetivos da Virgo na Game Connection. "Queremos uma publisher voltada para jogos educacionais e de impacto. Mostramos o Educash, um jogo sobre educação financeira para crianças, e um outro, que está em fase de conceito que é para discutir a questão de gêneros, voltado ao público adulto. Tivemos ótimos resultados, mas o maior trabalho vem após o final do evento, quando iniciamos os follow ups", afirma André Braga, Chief Experience Officer, da Virgo. |
Webcore Games Apresentar o jogo My Night Job, que será lançado em abril para PS4 e Steam, e os games voltados para as crianças foram algumas das metas de empresa paulista Webcore Games, no evento. Com cinco Game Connections no currículo, o estúdio optou por marcar menos reuniões, mas todas foram mais objetivas, segundo Fernando Chamis, diretor da Webcore Games. |
2Mundos A 2Mundos foi à GDC para participar de palestras e para prospectar novos negócios. "Pudemos acompanhar as tendências importantes sobre desenvolvimento de games e verificar os rumos do mercado para os próximos anos. Agora é momento de seguir no follow-up das reuniões, sempre bem qualificadas, realizadas em São Francisco e transformar esse esforço em novos projetos e contratos", explica Bernardo Manfredini, Diretor da 2Mundos. |
Aquiris "Nosso principal objetivo na GDC 2016 foi o de buscar parceiros para licenciar o ‘Horizon Chase’ pra alguns mercados e plataformas específicas. Estamos muito satisfeitos pelas várias possibilidades de negócios que abrimos e que seguiremos negociando após a GDC", explica Sandro Manfredini, diretor de negócios e relacionamento da empresa. |
Bad Minions A Bad Minions, teve seu principal projeto, o jogo Alkimya,como finalista em duas categorias, além do voto popular na Game Connection Development Awards 2016. "A partir dessa nomeação, foi possível realizar reuniões com publicadoras para conseguir investimento e serviços de Marketing, Distribuição, QA e localização", comemora Leonardo Batelli, produtor da Bad Minions. A equipe também foi à GDC aprender novos conceitos, especialmente de produção, negócios, narrativa e design, que estão redefinindo os processos internos da empresa. Por fim, também foram realizadas reuniões com parceiros, em que "development kits" foram recebidos para a produção de jogos, como consoles e realidade virtual. |
Behold Studios A Behold Studios participou em peso da GDC. Cada integrante do time tinha uma missão específica do seu papel individual dentro da empresa como um todo. "Dentre as nossas missões, tínhamos: ampliar rede de contatos, amadurecer negócios em andamento e abrir portas para novos, descobrir novas ferramentas, ver o que a indústria mundial está produzindo e inspirar-se" explica Saulo Camarotti, CEO e fundador da Behold. |
Fableware Arthur Protasio, da Fableware, participou do painel Thinking and Writing in Different Languages, junto de outros cinco developers da Finlândia, Polônia, Turquia, Alemanha e Dinamarca. "Como roteirista brasileiro tenho que ter um foco internacional quando desenvolvo jogos para diferentes plataformas, tanto da Fableware, quanto para outros clientes", explica Arthur Protasio, fundador e diretor criativo do estúdio. |
Os desenvolvedores Sebastião Liparizi Neto, da Overpower, João Vitor Souza, do Cupcake e Leonardo Vieira, da BigHut, compartilharam com a delegação brasileira a experiência de ter passado pelas aceleradoras Core Labs, Game Founder e pelo programa de imersão da Apex-Brasil e Porto Digital em San Francisco.
O Meet Up faz parte do processo de aprendizagem do BGD na construção de seu programa de imersivo de aceleração em San Francisco. "Com as mentorias internacionais e a expansão da rede de contatos qualificados poderemos ir muito mais longe. É isso que queremos com esse projeto de imersão em São Francisco", explica Eliana Russi, Gerente Executiva do BGD.
O Catálogo Internacional da Indústria Brasileira de Games é uma iniciativa da Abragames, por meio do Brazilian Games Developers, BGD, com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos Apex-Brasil. O objetivo do catálogo é mostrar ao mundo, a capacidade de produção de jogos, das empresas brasileiras. Um dos diferenciais do catálogo é o fato de cada empresa poder editar as informações diretamente na plataforma sempre que quiser atualizar seus jogos e perfil. Se sua empresa não está no catálogo clique aqui!
SOBRE A APEX-BRASIL
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. A Agência apoiaatualmente 12.000 empresas em 82 setores da economia brasileira, que por sua vez exportam para cerca de 200 mercados.
A Apex-Brasil também desempenha um papel fundamental na atração de investimento estrangeiro direto (IED) para o Brasil, trabalhando para identificar oportunidades de negócios, promovendo eventos estratégicos e dando apoio aos investidores estrangeiros interessados em alocar recursos no Brasil.
Apex-Brasil tem a missão de desenvolver a competitividade das empresas brasileiras, promovendo a internacionalização dos seus negócios e a atração de investimentos estrangeiros diretos. A Agência apoia mais de 12 mil empresas de cerca de 80 setores da economia, que exportam para mais de 200 mercados.
Caso haja interesse em participar do Projeto Brazilian Game Developers entre em contato conosco pelo: [email protected]